sábado, 26 de setembro de 2015

Eventos sobrenaturais que já me ocorreram parte 1

 Provavelmente todo mundo já teve algum caso inexplicavel que aconteceu quando criança ou quando adulto mesmo,nem que seja apenas um vulto passando ou um calafrio estranho do nada.
 Eu sempre gostei do paranormal,desde criança adorava ouvir os causos de assombração da roça que minha vó passava a tarde nos contando,até mesmo criei um grupo na escola para caçar fantasmas chamado de os macabros(mesmo eu não sabendo o que significava esta palavra).
 Bom sem enrolar,nestes anos de vida ja me aconteceram muitas coisas estranhas,mas não tenho certeza se foram confusões de meu cerebro,porem alguns casos eu tenho certeza que ocorreram e são estes que eu vou relatar agora.
Esse dá medo!

                                             NÃO SEI SE SOU DESTA DIMENSÃO

 Pode parecer estranho,mas eu tive uma experiencia de universo paralelo,não me recordo bem o ano mas sei que foi ou em final de 2006 ou começo de 2007,estava em casa batendo um papo com meus irmãos em cima da laje e já era meio tarde devia ser umas dez horas ou um pouco mais,no quintal havia tres casas,uma do inquilino que sempre teve coisas estranhas acontecendo com todos que moraram lá,a casa da minha mãe e a casa da minha vó onde eu dormia naquela época,para ficar mais claro sobre o que aconteceu comigo vou colocar um mapa da casa da minha vó,que foi onde eu tive a experiencia.
A-cozinha,B-quarto da vó,C-corredor que eu dormia,D-sala,E-quarto da tia.

 Como podem ver,para que eu tivesse acesso  a casa eu precisava entrar pela cozinha,na sala tambem tinha uma porta que dava para o quintal,mas quase não era usada para isso,quando eu decidi ir dormir minha vó havia saido para ir buscar minha tia no ponto de onibus,e meu tio ainda não havia chegado da faculdade,lembrando que eram mais ou menos umas dez horas da noite.
 Entrei pela cozinha com a lanterna do celular acessa pois a casa estava apagada e eu não tinha necessidade de ligar as luzes para chegar ate o corredor já que eu estava indo apenas dormir,passei pelo quarto da minha vó e fui para o corredor onde eu e meu tio dormiamos,me deitei em minha cama no breu que estava a casa e comecei a fuçar no celular antes de dormir,e comecei a escutar uma arrastação de cadeira e barulho de colher batendo no prato,como se alguem estivesse começando a jantar,fiquei ouvindo por um tempo e resolvi levantar e ir ate o quarto de minha tia(achei que o barulho vinha de lá porque antes lá era o quarto de meu avô com minha vó e como meu vô tinha morrido a pouco tempo,achei que era a alma dele),liguei a luz e não tinha nada,então fui até o quarto de minha vó e tambem estava tudo normal,voltei a dormir,e o barulho começou de novo,desta vez andei a casa toda acendi as luzes e tudo estava vazio e quieto,fiquei muito encucado e resolvi deitar de novo,já estava quase pegando no sono quando a arrastação de cadeira ficou mais forte,pulei da cama e sai correndo pra fora de casa,subi correndo na laje para dizer pros meus irmãos que a casa da vó estava assombrada,não lembro a reção deles mas eles não zombavam estas coisas pois eles tambem tinham suas experiencias naquele quintal.Desci logo em seguida e fiquei parado na frente da casa esperando minha vó,depois de alguns minutos minha vó chega com meu primo e com minha tia e antes que elas pudessem entrar na casa eu disse:"vó sua casa ta assombrada",e antes dela me responder e dizer que eu to bebo,pasmem,meu tio abre a porta e sai de dentro da casa,eu fiquei doido, como isso é possivel e eu pergunto a ele:"oxi como voce entrou em casa se eu não te vi?"ele responde:"ta doido eu to em casa desde as nove da noite já até jantei"(segundo ele ,jantou no quarto da minha vó),eu perguntei se ele não me viu entrando e indo dormir,mas ele me falou que desde a hora que ele chegou ninguem entrou na casa.
 Resumindo eu entrei em uma dimensão em que meu tio não estava em casa e sai em uma em que ele estava,então eu não tenho certeza se sou mesmo desta dimensão,mas essa é bem parecida com a que eu vivia.
 Lembro que meu pai e meu irmão tem relatos parecidos,no passado a casa do inquilino era o quarto de meu pai quando solteiro,em uma certa noite meu pai chegou em casa e foi dormir,entrou no seu quarto e apagou a luz,o quarto era bem pequeno e tinha alguns moveis,mas ele disse que se perdeu no quarto quando apagou a luz,ele não encontrava parede nem moveis nem nada,ficou um tempão perdido no nada no meio da escuridão,depois de andar muito ele conseguiu achar o interruptor.Já meu irmão mais velho conta que uma vez ao ir dormir,ele apagou a luz do quarto e começou a descer a escada para ir pra cama(a escada do quarto tinha tres miseros degrais),ele disse que no meio da escuridão começou a descer as escadas que pareciam serem infinitas,pois não chegava ao seu final,lembrando que a escada só tinha tres degrais,com muito medo e confuso ele relata que subiu dois degrais e estava de volta a porta do quarto pois conseguiu acender as luzes.Meu irmão mais velho aparenta ser o cara mais sensivel para essas coisas,deve ter muitos relatos mas é justamente o que menos fala e parece ter medo desse assunto.
  Bom logo mais a segunda parte de meus relatos,vou contar coisas que me aconteceram no meu antigo trabalho,talvez um dos lugares mais assombrados de São Paulo,e o mais incrivel só quem trabalha ou trabalhou lá sabe de seus fenomenos,não sei porque mas o publico não comenta sobre as atividades que lá acontecem,até mais pessoal.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Sonho apocalipse zumbi

   Olá,Maracotango vai lhes contar um sonho muito do estranho que tive um dia desses,felizmente nesta noite eu não sofri de catalepsia projetiva mas como todo sonho que se prese este tambem não teve um final tão normal.

este jogo me custou doze pilas.


  Era em um futuro não muito distante, mas eu trabalhava com alguma coisa voltada a pesquisa de astronomia ou algo a ver com fisica e naves,eu era novo num grupo de pesquisas ,eu tinha uma parceira que era meio doida mas muito inteligente e o lider do grupo era um astronalta que havia tido uma experiencia e tanto no universo,ao que parece ele tinha entrado em uma dimensão em que se dividia o ceu e o inferno e ele teria ouvido a voz de deus,de alguma maneira eu sabia disso em um sonho que eu tive e  ele sabia que  eu sabia disso,perguntei  a ele se existia algum jeito de duas pessoas serem interligadas psiquicamente,meus amigos do grupo riram ,ele disfarçou e sussurrou que sim.
   Tudo ia bem,nosso centro de pesquisa ficava em um grande shopping do centro,derrepente as coisas começaram a endoidar,gritos foram ouvidos ,coisas se quebrando,fui ate uma porta ouvir o que estava acontecendo e derrepente senti um empurrão brusco e varias pessoas ensanguentadas, sujas e dilaceradas grunindo tentando entrar.Fiquei desesperado pedindo ajuda para fechar as portas mas meus colegas de pesquisa,fugiam ,outros eram mutilados por outras criaturas dessas que vinham do outro lado,não tive escolha ,larguei a porta e corri para sala do meio onde era meu escritorio,junto comigo se salvaram mais dez, dentre eles um colega que tinha sido mordido no pulso,tentamos expulsa-lo mas ele chorava e se desesperava dizendo que estava bem.Os zumbis eram bem burros não conseguiam passar de uma barreira com mais de 40 cm ,mas eram muito fortes.Nossa comida e agua era escassa e nosso colega ficava verde a cada segundo que passava,recebi uma ligação de meu chefe que tinha conseguido escapar com mais 17 pessoas dentro de um onibus de viagem que estava no estacionamento,disse a ele que tentasse chegar ate onde eu estava ,pois era mais seguro e mais confortavel.
os zumbis do sonho davam mais medo.
 Algumas horas depois eu e minha colega meio doida resolvemos investigar um pouco o que acontecia e fomos para uma sala que ficava nos fundo da minha,era uma especie de jardim com umas plantas estranhas que soltavam um odor fetido,caminhei com ela falando sobre a vida e refletindo como o fim do mundo podia ter chegado assim num piscar de olhos,não encontrei resposta nenhuma no jardim mas desabafei com ela,e pude pensar muito como estariam meus amigos.
 voltando para a sala no meio do caminho, no corredor me deparei com um zumbi gordo,na verdade um dos doutores da nossa pesquisa, ele pegou meu braço aproximou a boca com um grunido,foi tão rapido que não tive reação,mas do nada quando ja imaginava a dor de ter um pedaço do braço arrancado ele parou,largou meu braço e ficou paralisado como se eu e minha colega não estivesse ali,pensamos e discutimos que talvez estavamos com cheiro de defunto,ja que as flores do jardim cheiravam a cadaver e por isso não nos atacou.
 Chegando na minha sala o colega mordido ja estava totalmente verde e com um olhar sinistro,olhava fixamente para a nuca de uma doutora e tentava convencer todos que estava bem com um papo ridiculo,peguei um pente de cabo fino e pedi para minha colega usa-lo no ouvido do colega mordido caso fosse necessario,dito e feito ele pulou pra cima da doutora e minha colega fincou o cabo do pente em seu ouvido,sangrava muito mas ele lutava tentando morde-la ,eu lutei com ele e consegui joga-lo pra fora de minha sala ,a porta era de vidro e eu conseguia velo e falava com ele,perguntei se ele estava lucido,e ele disse que sim sabia quem era,onde estava mas que tinha uma sede enorme de matar pessoas.Depois disso a porta batia desesperadamente ,fui ver quem era e começou a chegar mais pessoas que conseguiam escapar,a sala foi ficando cheia e todos começaram a brigar por espaço e pela pouca comida que sobrou, pois ja havia se passado 3 dias desde então.O caos estava armado os colegas tentavam jogar pra fora da sala os novatos que lutavam para ficar ,fiquei desesperado e dei um grito,falei que eles estavam pior que os monstros do lado de fora ,peguei meu resto de lanche e dividi com uma professora que tremia de fome,os animos se acalmaram,meu celular tocou,eram duas mensagens uma do rodrigo pinguim e outra do pedro,na hora meu coração gelou fiquei pensando como que todos estavam,minha familia,minha mulher,Michael,Pedro eCarlos.
 A mensagem dizia"depois que vc foi trampar eu e o tiuiu fomos na galeria do rock,foi foda ,ja cheguei, o tiuiu foi embora faz 40 minutos",era uma mensagem mandada fazia dois dias,comecei a lembrar de como foi meu dia antes do desastre,estavamos os quatro no Pil tomando uma gelada conversando sobre a vida,comemorando minha promoção ,decidiram então me levar pro trampo,passando perto de casa pra pegar minhas coisas vimos o Dezinho caido morto na rua,disseram que foi do nada ,o estranho era que a cada esquina praticamente uma ambulancia numa casa,muitos passaros jogados no chão e alguns cães mortos tambem ,mas ignoramos tudo .

marrom menos assim

 Estavamos no carro do pedro dirigido por ele que xingava muito no transito,chegamos ao shopping e o ceu tava bem rosado naquela manhã,mas estavamos todos muito animados com as coisas que fariamos depois do trabalho,bom depois de relembrar que as coisas estavam meio esquisitas no meu dia, resolvi ir com meu grupo para o fundo do shopping onde soubemos que o exercito estava refugiando todos sobreviventes das redondezas,esse shopping era enorme de verdade daria uns seis shopping interlagos ou mais e ele ficava proximo a diadema,foi um caminho longo até chegar la com muitas perdas de colegas e muitas pauladas em cranios de zumbis,ja que era nossa unica arma,alguns conhecidos pelo caminho estavam verdes lucidos mas sem nenhuma mordida, resolvemos leva-los juntos,chegando no fundo do shopping eis que encontro o Michael que tinha ficado no shopping naquele dia do ocorrido e por isso estava bem,o local onde estavamos parecia uma sala de espera gigante de um hospital, tinha centenas de cadeiras como um cinema e todas ocupadas por muita gente, tinha a porta principal da frente que estava bem trancada e as laterais que eram portas de correr,onde chegava feridos sem parar,os zumbis eram contidos nesses redores por soldados do exercito com jatos de lança -chamas,achei muito estranho o exercito responder tão rapido ao ataque de zumbis e uma placa muito grande posta na frente da sala onde estavamos tinha uma bandeira do Brasil e uma dos E.u.a e um slogam: "Brasil e E.u.a contra a guerra politica,contra a guerra biologica desleal",bom sei que assim que vi o Michel perguntei de todos e ele disse que tambem não sabia de ninguem e que tinha acabado de chegar nessa sala e procurava alguem conhecido,entramos na sala e o Michael começou a chorar ,quando eu vi ,la estava sentadas num banco largo, a mãe, a tia e o tio gay do Michael,ele as abraçavam,comecei a chorar pois lembrei de toda minha familia que eu não tinha noticias,elas vieram ate a mim e me abraçaram tambem,eu dizia como estava triste de ver muitos de meus colegas serem estripados na minha frente.Depois disso passado um tempo naquele lugar sorumbatico me deparei ao meio da multidão com o Pedro,fiquei muito feliz, ele estava sujo e desnutrido mas me contou que depois de voltar pra casa naquele dia em que tinha ido com o Carlos pra galeria do rock decidiu voltar ao shopping para comprar mais alguma coisa,por isso se salva-ra,perguntei do Carlos e ele me disse que sentia muito mas ele tinha voltado realmente pra casa e não sabia como ele devia estar.

 A sala onde estavamos, alem de gigante, ficava em cima de um trilho e parecia que era uma sala feita propositalmente para armazenar pessoas feridas e leva-las para algum lugar,como ja estava lotada a sala começou a se mover nos trilhos,suas paredes eram todas de vidro e viamos toda a rua onde em cada esquina viamos grupos de pessoas com bandeiras de facções,outras dilaceradas no chão,outro grupo chorando por socorro,muitos homens do exercitos,muito fogo , carros virados,um verdadeiro apocalipse.
   Depois disso eu acordei e fui correndo digitar esse sonho antes que eu esquecesse.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Fuja

  Olá pessoal aqui é o Maracotango ,vou deixar aqui um curto conto que escrevi num dia desses
                                               sem sono e sem nada melhor pra fazer.
   Quanto mais ela se afastava daquela casa velha,quanto mais ela adentrava no mato alto daquela represa,mais doia cada batida que seu coração dava de pavor.Já nem sentia mais a dor que lhe causava no pé os pedregulhos afiados e o monte de vidro quebrados, que junto com todo tipo de lixo cobriam o chão da beira da represa.
 Não conseguia parar de pensar que o mato que a cercava não era grande o suficiente para tapar a visão dele,maldito seja ele,ela pensava e a cada tropeço sentia que seria a sua ultima queda.Já estava consideravelmente longe de sua visão,talvez já a tinha perdido de vista,um segundo de alivio,seu dedo passava lentamente em sua testa e limpava o suor que incomodava quando acertava os olhos,deixou-se cair de joelhos no breu que lhe cercava e insesantemente se pos a chorar,chorar como uma criança que se perde de seus pais em um shopping lotado.
 O silencio era pavoroso,nem mesmo a cigarra se punha a cantar,a brisa era leve e levemente mexiam seus cabelos longos e negros,de olhos fechados imaginava que todo aquele inferno não passara de um pesadelo e que logo seria despertada ao cheiro suave de café que seu marido sempre fazia pontualmente as seis.
 Um pequeno barulho de um galho se partindo foi suficiente para que se coloca-se a correr novamente,olhava ao seu redor e não via chances de se esconder,não havia meios de sair viva naquela noite,seu ultimo ato de desespero foi pular na agua barrenta,suja,cheia de restos de animais e de todo os esgotos das pequenas vilas que rodeavam aquele lugar.
 A segurança de seu esconderijo logo se tornou um inferno quando lembrou-se de que não sabia nadar,já estava bem fundo e nada se via nem se ouvia,os dedos prendendo com força boca e nariz fraquejavam quando o peito estufado pedia por ar.A agonia foi mais forte e os dedos cederam,sentiu suas narinas queimarem e seu peito explodir,sentiu um frio violento na barriga,abriu os olhos lacrimejantes e sentiu o aroma suave de café que vinha da cozinha.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Cão sem rabo

As vezes andando por essas ruas de São Paulo nos deparamos com situações impressionantes, relatarei agora algo que vi e que me deixou pensando por muitos dias sobre o assunto.
     Um dia desses eu estava passando pela avenida Arlindo Cruz e vi um cachorro extremamente magro e quase sem pelos no corpo, vi que além de tudo abanava o cotoco para um mendigo, um senhor de meia idade que só tinha um dente e massa corrida no cabelo.                                         
    Lembro bem que este mendigo carregava em suas costas um cobertor marrom claro, estes típicos de mendigos da salsicha .Com um sorriso meio torto ele estava de olho em um pé de porco que estava embaixo das pernas torneadas do cachorro sem rabo, era muito evidente que o pobre homem sujo e descabelado tinha medo que o cachorro lhe mordesse e que lhe passasse hidrofobia, porém aquele pé lhe aparentava uma fonte rica em vitaminas e lhe transparecia suculência na certa.
    Parou por alguns instantes, coçou o boga, cheirou o dedo, cuspiu um ranho verde no chão, lambeu o canto esquerdo do beiço, bateu o pé com força e gritou:-passa desgraça.
   O cão achou graça e abaixou as patas dianteiras empinando o cóccix a riba, foi quando o morador de rua rapidamente se abaixou e com as pontas dos dedos pegou o pé suíno sujo, que tinha duas varejeiras em seu encalço, o faminto homem deu um sorriso donde lhe escapou uma baba e se pôs a chupar o pé, o cachorro calvo, muito do surpreso riu como se o mundo fosse se acabar ao ver o pobre homem chupando loucamente aquele pedaço de carne, chupava como uma rampeira de estrada chupa um caminhoneiro suado de calça jeans rasgada nos fundilhos.
   O homem irou-se, olhou fixo para o cão com ódio no olhar e com o resto de sua força levou o pé cascudo para trás e com uma fúria desgraçada chutou o rabo do pobre cão.
  O esquelético cachorro limpou a poeira de seu cotoco e com um olhar de desdém fixou os olhos aos do mendigo e numa voz de deboche disse:-chuta o cú da mãe.
  O homem caiu duro no chão, fedeu na hora, morreu, e eu, pobre de mim, faço tratamento até hoje.